Você já comprou aquele docinho "zero açúcar" ou "fit" achando que estava fazendo uma escolha inteligente, mas depois se arrependeu quando sua barriga começou a fazer aquela sinfonia de barulhos? Calma, não é frescura sua. A ciência explica essa rebelião digestiva – e o culpado tem nome: polióis.
O verdadeiro vilão: polióis
A maioria dos doces fit usa adoçantes como eritritol, xilitol, maltitol e sorbitol – conhecidos como polióis ou álcoois de açúcar. E aqui vai a verdade que ninguém conta: todos eles causam desconforto gastrointestinal. Estudos recentes confirmam que os polióis provocam distúrbios gastrointestinais dose-dependentes, incluindo flatulência, distensão abdominal e diarreia osmótica (Risso et al., 2024; Mäkinen, 2016; I.B.E.N., 2021).
Nosso intestino simplesmente não consegue absorver esses ingredientes completamente. Quando você come esses doces, os polióis atravessam seu intestino delgado quase intactos e chegam ao intestino grosso, onde as bactérias fazem uma verdadeira festa de fermentação. O resultado? Gases, aquele "bru bru" constrangedor, barriga estufada e, em alguns casos, aquela corrida emergencial ao banheiro.
A ciência explica: os polióis mal absorvidos exercem carga osmótica no intestino e são rapidamente fermentados por bactérias, produzindo gases como H₂, CH₄ e CO₂. E tem mais: uma pesquisa de 2025 descobriu que o sorbitol pode até agravar inflamações intestinais, aumentando a expressão de genes inflamatórios no cólon (Sato et al., 2025).
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Nem todos os polióis são iguais (mas nenhum é bonzinho)
O eritritol costuma ser vendido como "o mocinho" porque apenas 10% dele chega ao cólon para fermentação – os outros 90% são absorvidos antes. Mas isso não significa que ele seja livre de problemas. Estudos de 2024 associaram níveis elevados de eritritol no sangue a riscos cardiovasculares (Heianza et al., 2024).
O sorbitol e o manitol são os verdadeiros vilões, causando os piores sintomas gastrointestinais. O xilitol fica no meio-termo: doses diárias de 30-40g podem ser toleradas por algumas pessoas, mas entre 25-50% dele sofre fermentação bacteriana no intestino grosso, o que significa gases e desconforto para muita gente (Mäkinen, 2016).
A sensibilidade só piora com o tempo
Aqui está o que ninguém te conta: o consumo repetido de polióis altera a composição da sua microbiota intestinal, particularmente aumentando bactérias das famílias Prevotellaceae e Ruminococcaceae. Para algumas mulheres, isso significa desenvolver uma sensibilidade crescente. Parece até intolerância.
No começo, talvez você conseguisse comer um docinho fit sem problemas. Mas com o tempo, só de consumir uma pequena quantidade, seu corpo já reage com gases e distensão abdominal terrível. Seu intestino "aprende" a reagir negativamente a esses ingredientes.
Existem adoçantes de verdade bonzinhos
A boa notícia é que nem todo adoçante é vilão! Existem opções que adoçam sem causar esse caos digestivo:
Stevia: Extraída da planta Stevia rebaudiana, é considerada segura pela FDA e EFSA, com Ingestão Diária Aceitável (IDA) de 4 mg/kg de peso corporal. Estudos de 2023 confirmam que os glicosídeos de esteviol não são genotóxicos e são rapidamente excretados pelo corpo via urina (Orellana-Paucar et al., 2023). Ela não fermenta no intestino como os polióis.
Monk fruit (fruta do monge): Embora a EFSA tenha concluído em 2024 que ainda faltam dados toxicológicos completos para aprovação como aditivo na Europa, estudos em animais sugerem ausência de efeitos reprodutivos ou desenvolvimentais negativos. É usado há séculos na medicina tradicional chinesa e não causa fermentação intestinal (Wazir et al., 2025).
Allulose: Um "açúcar raro" que o corpo não metaboliza completamente. Um estudo controlado de 2024 em crianças demonstrou que doses de 2,5g e 4,3g de D-alulose foram bem toleradas, com apenas um participante apresentando sintomas leves (Risso et al., 2024). Outro estudo de 2024 confirmou que a IDA máxima segura é de 0,4g/kg de peso corporal (Cayabyab et al., 2024). Ela passa pelo sistema digestivo sem causar a fermentação característica dos polióis.
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Nossa missão: zero polióis, zero drama
Foi exatamente por entender essa frustração que decidimos criar a roohtine. A gente queria um better-for-you candy que fosse realmente gostoso, prático e que não transformasse sua barriga em um campo de batalha uma hora depois.
Estamos finalizando uma fórmula que usa adoçantes que respeitam seu corpo, porque a gente entende que um lanche proteico precisa caber na sua rotina sem complicar sua vida. Doce de verdade não pode te deixar com medo de sair de casa depois.
Spoiler: não tem polióis na nossa receita. 😉
Se você ainda consome doces com polióis
Leia o rótulo com atenção. Se você vir eritritol, xilitol, maltitol, sorbitol ou qualquer ingrediente terminado em "-itol", saiba que pode vir desconforto por aí. A ciência já comprovou: esses ingredientes causam sintomas gastrointestinais dose-dependentes.
Observe seu corpo. Se você percebe que está ficando cada vez mais sensível, com gases e distensão mesmo com pequenas quantidades, seu corpo está te dizendo para parar. Não é frescura – a alteração da microbiota intestinal causada pelos polióis é real e cientificamente documentada.
Procure alternativas melhores. Doces adoçados com stevia, monk fruit ou allulose são opções muito mais gentis com seu intestino. A ciência mostra que esses adoçantes não causam os mesmos problemas de fermentação e gases que os polióis causam.
A verdade é que você não precisa escolher entre sabor e conforto digestivo. Não precisa passar vergonha com gases ou viver com a barriga estufada só porque quer um doce mais saudável.
Na roohtine, a gente acredita que cuidar de você não precisa ser complicado nem doloroso. Doce pode ser gostoso, proteico e gentil com sua barriga. Simples assim.
Nota: Este conteúdo é informativo e baseado em estudos científicos. Não substitui orientação médica ou nutricional individualizada.
Perguntas frequentes
Polióis são sempre ruins?
Não necessariamente. Eles podem causar desconforto gastrointestinal de forma dose-dependente, especialmente em pessoas sensíveis. A escolha do tipo de poliol e a quantidade consumida fazem diferença.
Stevia causa desconforto digestivo?
Em geral, não — nas doses usuais e aprovadas pelas agências reguladoras (FDA e EFSA). A stevia não sofre fermentação colônica como os polióis.
Allulose é açúcar?
É um "açúcar raro" com estrutura química diferente do açúcar comum. Nosso corpo não consegue metabolizá-lo completamente, e estudos mostram boa tolerância digestiva nas doses recomendadas.
E a questão do eritritol e coração?
Estudos observacionais de 2024 encontraram associação entre níveis plasmáticos elevados de eritritol e risco cardiovascular. Importante: associação não comprova causalidade. Se você tem fatores de risco cardíaco, converse com seu médico sobre o consumo de polióis.
Cansada de doces que fazem sua barriga virar um balão?
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Referências
CAYABYAB, K. B. et al. The Metabolic and Endocrine Effects of a 12-Week Allulose-Rich Diet. Nutrients, v. 16, n. 12, p. 1823, 2024.
HEIANZA, Y. et al. Plasma levels of polyols erythritol, mannitol, and sorbitol in relation to incident cardiovascular disease and mortality. European Heart Journal, v. 45, n. 35, p. 3401-3411, 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ESPECIALISTAS EM NUTRIÇÃO. Positioning on the Use of Polyols as Table Sweeteners. International Journal of Nutrology, v. 14, n. 2, p. 39-47, 2021.
MÄKINEN, K. K. Gastrointestinal Disturbances Associated with the Consumption of Sugar Alcohols with Special Consideration of Xylitol. International Journal of Dentistry, v. 2016, p. 5967907, 2016.
ORELLANA-PAUCAR, A. M. et al. Steviol Glycosides from Stevia rebaudiana: An Updated Overview of Their Sweetening Activity, Pharmacological Properties, and Safety Aspects. Frontiers in Nutrition, v. 10, 2023.
RISSO, D. et al. Gastrointestinal tolerance of D-allulose in children: an acute, randomised, double-blind, placebo-controlled, cross-over study. Food & Function, v. 15, p. 411-418, 2024.
SATO, K. et al. Dietary fermentable polyols fuel gut inflammation through M1 macrophage polarization and gut microbiota. iScience, v. 28, n. 7, p. 112934, 2025.
WAZIR, M. et al. The Battle of Natural Sweeteners: A Comprehensive Guide to Monk Fruit and Stevia. Food and Nutrition Journal, v. 13, n. 1, 2025.
